Pernambuco leva 48 equipes à final da Olimpíada Nacional de História do Brasil

Nos dias 30 e 31 de agosto, a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) será palco da fase final da 16ª edição da Olimpíada Nacional de História do Brasil (ONHB), uma das mais importantes competições acadêmicas do país. O evento reunirá estudantes do Ensino Médio de todo o Brasil, que se destacaram ao longo das seis etapas online da disputa. Pernambuco chega forte na finalíssima, com 48 equipes classificadas.

Promovida pelo Departamento de História da Unicamp e apoiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a ONHB busca estimular o estudo crítico da história brasileira, com foco em temas como cultura, economia, política, escravidão, cidadania e direitos sociais. A edição deste ano da ONHB bateu o recorde de inscrições, com 57.142 equipes. O tema central para este ano é “Informação: produção, circulação, limites e possibilidades”. Para chegar à final, os estudantes enfrentam desafios complexos, que envolveram análise de fontes históricas, interpretação de textos e construção de argumentos.

De acordo com o professor de História Wellington Estima, a Olimpíada é uma oportunidade valiosa de ir além da sala de aula. “A ONHB exige uma leitura crítica da História e desafia os estudantes a desenvolverem habilidades como argumentação, análise documental e pensamento colaborativo. É uma experiência formativa que amplia a visão de mundo dos participantes. A olimpíada tem o potencial de construir estudantes pesquisadores, autônomos, de modo que a gestação do aprendizado seja extremamente horizontal e colaborativa”, afirma o docente.

Responsável pelas cinco equipes do Colégio CBV classificadas à final, Wellington festeja por liderar 15 alunos na última etapa da competição. Para ele, o feito é resultado de um trabalho contínuo de valorização da área de Humanas. “Cada fase exige mais profundidade e envolvimento. Ter cinco equipes finalistas mostra a consolidação de uma cultura olímpica na escola. Representa o desenvolvimento de reflexões críticas à luz da História e das humanidades como um todo. Representa que o CBV está em um cenário muito interessante de construção do saber de uma forma coletiva e horizontal”, reforça Estima.

A final incluirá uma última prova e a cerimônia de premiação. A expectativa é que os alunos vivenciem momentos de troca, aprendizado e reconhecimento nacional. “Independentemente do resultado, todos que chegam à final já são vitoriosos. A ONHB transforma estudantes em cidadãos mais conscientes da nossa história e da responsabilidade que temos sobre o presente e o futuro”, conclui o professor.

*Via Assessoria