A especialista ressalta que a ausência desses sintomas pode ser um bom indicativo, mas não garante segurança plena. “A melhor forma de garantir a estabilidade de uma construção é contar com o respaldo técnico desde o início. Uma edificação construída com base em projetos assinados por profissionais habilitados, com controle de qualidade e manutenção periódica, proporciona mais tranquilidade aos moradores”, pontua.
Ainda assim, muitos imóveis são adquiridos sem documentação técnica ou histórico construtivo. Nesse caso, a orientação é realizar inspeções regulares com profissionais habilitados e montar um cronograma de manutenção ao longo da vida útil do imóvel. “Negligenciar esses cuidados pode transformar pequenos sinais em grandes problemas”, alerta Emmanuelle.
Outro ponto de atenção são as reformas. Mesmo sendo dono do imóvel, o morador precisa entender que, em prédios, vive-se em um sistema coletivo. “Não se pode modificar paredes ou elementos estruturais como pilares sem avaliação técnica. Cada parte da estrutura cumpre um papel essencial na estabilidade do todo. Retirar uma coluna, por exemplo, pode causar danos severos à edificação”, destaca a engenheira.
Emmanuelle reforça que, em algumas construções, as paredes têm função estrutural – e, em outras, a mudança só pode ser feita com base em informações claras sobre o projeto. “Se não há certeza sobre o que pode ou não ser alterado, a recomendação é não mexer. A mensagem é clara: cuidar da estrutura do imóvel é essencial para a segurança dos moradores. Inspeções regulares, atenção aos sinais e respeito aos limites construtivos podem prevenir tragédias e garantir noites mais tranquilas”, conclui.
*Via Assessoria