Fazer intercâmbio se torna mais fácil com a internacionalização do ensino

Fazer um intercâmbio está cada vez mais dentro dos sonhos dos jovens brasileiros. Todos os anos cresce o número de pessoas que optam por ir para fora do Brasil ter algum tipo de experiência, seja de forma longínqua ou mesmo mais breve. Como esse sonho custa caro, o financiamento é, geralmente, a via mais acessada por muita gente, como aponta a plataforma Pravaler, que registrou um aumento de 83% no número de contratos de financiamento em 2024 – comparando com o ano anterior.

Mas financiar não é a única solução para realizar esse sonho da internacionalização. Faculdades têm criado programas de intercâmbio que permitem aos graduandos terem experiências em outros países de forma gratuita. Exemplo disso são as instituições de ensino superior, como a Wyden e a Estácio, que possuem programas próprios e tem funcionado super bem. A Wyden, por exemplo, promove anualmente o Programa de Curta Duração para premiar os melhores alunos da graduação com Mobilidade Acadêmica Presencial, que, em 2024, foi em parceria com a Universidad Siglo 21, da cidade Córdoba, na Argentina, além de haver atividades culturais e visitas a associações no país estrangeiro”.

Participante da última edição do programa em Córdoba, a estudante de enfermagem Maria Clara relata como foi sua conquista no intercâmbio feito em dezembro de 2024. “A experiência foi inspiradora, muito mais do que eu imaginei. A felicidade de passar no intercâmbio não se compara ao que senti vivenciando todas as experiências de Córdoba.

Aprendi sobre cultura, arquitetura, história do local, pratiquei o idioma e aprendi também com a multidisciplinaridade dos cursos dos outros intercambistas. Foi uma troca gigantesca, pois dá pra enriquecer o currículo, agregar conhecimentos essenciais para a vida profissional e pessoal também, além de expandir os horizontes para alçar novos voos, e do desenvolvimento das habilidades de comunicação e prática do idioma”, destaca.

Ela também ressaltou o a razão por participar do programa e falou do suporte dado pela Wyden durante o intercâmbio. “Sempre foi um sonho. Desde muito nova acreditei no poder transformador da educação e quão longe ela poderia me levar. E foi exatamente isso que aconteceu, me inscrevi com o coração super acelerado por estar perto de algo que sempre almejei. A Wyden me deu todo suporte necessário desde o momento da inscrição, senti que a minha coordenadora vibrou junto comigo e isso me deixou muito feliz. O reitor e a pró-reitora foram maravilhosos também, serei sempre grata pelo suporte deles. Por isso deixo um recado para todos os estudantes, sempre acreditem no poder da educação, ela tem um potencial transformador gigantesco. Mas para que isso aconteça, queiram sempre mais, não se contentem em estar na média. É um esforço muito bem recompensado”, finaliza.

A pesquisa acadêmica também é um modo, por meio das faculdades, de lograr êxito para a tão sonhada internacionalização. Exemplo disso é aluna do curso de Ciência da Computação da Estácio, na modalidade EAD, Ângela da Silva Ramos, que foi escolhida pelo Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (CERN), que fica na Suíça, para participar do Programa Technical Student no Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Organisation Européenne pour la Recherche Nucléair). Após a concorrência, entre diversos alunos de instituições de ensino superior de vários países do mundo, a estudante foi selecionada e ficará no exterior durante um ano. O CERN é um dos principais centros de pesquisa científica do mundo, dedicado ao estudo das partículas fundamentais que compõem a matéria e do universo. Seu objetivo é avançar no conhecimento humano sobre a origem e estrutura do universo.

“O CERN é um dos principais centros de pesquisa científica do mundo, dedicado ao estudo das partículas fundamentais que compõem a matéria e o universo. Decidi por essa experiência fora do país, pois sabia que poderia agregar muito na minha carreira e também seria uma forma de conhecer novas culturas e praticar novos idiomas”, comenta Ângela.

A aluna da Estácio comenta ainda que estará inserida dentro de um dos grupos de TI com tecnologias como, Prometheus, Grafana, Kubernetes, InfluxDB, Scala, Python, entre outras. “Meu projeto envolve a migração de uma base de dados NoSQL e o desenvolvimento de uma aplicação que permitirá automatização de processos relacionados aos Dashboards utilizados por todo o CERN”, afirma.

Os programas internacionais das instituições de ensino superior referem-se ao conjunto de estratégias, iniciativas e práticas para proporcionar ao aluno uma perspectiva global ao ensino. O objetivo dos programas é o de preparar alunos e professores para atuar em um mundo globalizado, ampliando suas perspectivas culturais, sociais e profissionais, e contribuindo para a troca de conhecimentos e experiências entre diferentes contextos acadêmicos e culturais.

*Via Assessoria