A venda de peixe aumenta bastante durante a Semana Santa, mas é preciso ter cuidado ao adquirir o produto
Na época da Páscoa, o consumo de pescados tende a aumentar consideravelmente, já que muitas pessoas deixam de comer carne vermelha durante o período. Mas para garantir o almoço do Domingo de Páscoa, seja com peixe fresco ou o tradicional bacalhau, é preciso estar atento para fazer a melhor escolha e evitar problemas como a intoxicação alimentar.
Antes de comprar o peixe, é importante recorrer a locais que tenham licença sanitária, onde haja garantia do processo de rastreabilidade do produto. Além disso, ainda é preciso verificar se a embalagem tem o selo de inspeção. Segundo a professora do curso de Nutrição do Centro Universitário dos Guararapes (UNIFG), Mariana da Costa, tanto no caso do peixe fresco quanto no congelado, é preciso estar atento à aparência. “Ao escolher o peixe fresco, é preciso verificar sempre a coloração e odor. Ele não deve apresentar manchas e ter uma coloração translúcida e brilhante. Os olhos também não devem apresentar pontos esbranquiçados e devem estar brilhantes. Se a compra for de congelados, verificar se há uma camada de cristais de gelo ao redor da embalagem. Esse é um sinal que o produto teve instabilidade na temperatura, podendo ocorrer multiplicação de microorganismos nesse processo”.
Os riscos de consumir peixe contaminado são diversos. No início de março, o caso da veterinária que faleceu no Recife, em decorrência da Síndrome de Haff, ou Doença da Urina Preta, chamou a atenção sobre a ingestão de peixe intoxicado. “A contaminação que os peixes podem causar, podem vir de toxinas produzidas por eles, no local onde eles habitam, ao tipo de cultivo dele. A alta temperatura mata os microorganismos, mas não as toxinas, uma vez produzidas por eles. Por isso é importante fazer compras em locais de procedência e com licença sanitária”, ressalta Mariana.
*Via Assessoria