Um verdadeiro Apocalipse!
A fonte da Marvel parece ser infinita. Certamente tem um grande acervo de quadrinhos que podem e devem ser explorados, mas o enredo em cima dos mutantes parece ter se esgotado.
Quando uma obra dá certo e não existe uma preparação de fato para sua sequência, vemos em volta de verdadeiros vai e vens de personagens, de idas ao futuro, passado e etc. Isso é uma das maneiras preferidas por produtores de sugar tudo que puder para entreter o público.
A história que gira em torno do personagem Apocalipse chega a ser confusa para quem cai de paraquedas no filme e tudo parece ser meio sem sentido.
Resumindo a história: o mutante mais forte acorda de seu sono quase eterno e resolve destruir tudo para refazer o seu mundo. Vemos um Hugh Jackman fazendo uma ponta no filme e arrancando alguns gritinhos na sala de projeção. Temos os personagens mais queridos mostrando suas origens de leve e somos apresentados a algumas histórias paralelas que podem virar outros filmes.
A estreia de X-Men praticamente colado com Capitão América deixa tudo meio mais ou menos e pode prejudicar seu desempenho nas bilheterias. Não que seja uma obra ruim, mas no momento seria dispensável. Deve-se saber o momento certo de parar com algo e se aventurar em outras ideias.
O último filme: Dias de um futuro esquecido seria um belo encerramento, ao menos por hora, da equipe nas telonas.
O desempenho dos atores está na medida do possível, agora colocar tanto destaque para Jennifer Lawrence nos trailers e mostrá-la durante quase todo o filme como uma heroína sem de fato se mostrar de tal maneira foi um truque de mestre.
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Utilizaram o carisma da queridinha nos americanos para atrair público massivo para os cinemas.
Deve chegar perto dos 500 milhões ou quem sabe passar um pouco. Vale a pena ser visto, mas sem grandes expectativas. É bom, mas poderia ter sido adiado.
Cena destaque: Mercúrio ao som de Sweet dreams.
Ponto fraco: muitos efeitos notoriamente artificiais.
Dica: Hora de dar uns anos de férias para a equipe.
Nota 6,5
Por Dieguito C. Melo
Revisado por Thalles Amaro