Vamos começar logo pelas falhas do filme. Os efeitos especiais passam um pouco longe da perfeição, pelo contrário, aparenta que a produtora não acreditou muito no potencial da obra e acabou deixando algumas cenas bem a desejar, tornando-se evidente que muito do que é visto nas telonas não é real. Uma pena, pois se não fosse isso Convergente seria perfeito. Claro que a previsibilidade acaba derrubando um pouco a história.
Tirando esses pequenos fatos relatados, vamos aos pontos fortes: o filme é sem sombra de dúvida o melhor até o momento, o melhor de todos da saga.
O elenco está em perfeita sincronia, menos o casal principal. O amadurecimento dos personagens se encaixam bem (todos cresceram, menos os efeitos especiais).
Desde o princípio, o público é remetido a adrenalina pura e com um enredo que aprisiona cada espectador cena após cena. A principal qualidade de Convergente é a que sobressaiu em comparação a outros filmes desse porte (o que dizer por exemplo do marasmo de Jogos Vorazes A Esperança parte 1 e 2?).
A penúltima parte dessa última etapa da obra Divergente não cai na monotonia e mostra a que veio, deixando você na expectativa para a continuidade desde o início do filme.
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Trailer do filme
O pecado principal do marketing em volta da obra foi o de não deixar claro que seria o final dividido em duas partes. Claramente para trazer mais público para as salas do produto em exibição, mas uma descrença da produtora com seu material.
Convergente tem seu próprio brilho e seus méritos. Merece ser bem visto e para ser percebido em seus detalhes a melhor opção é no Imax ou Imax Deluxe do Shopping Center Recife.
Nota 7
Por Dieguito C. Melo
Revisado por Thalles Amaro