O melhor Bond de Daniel Craig, num filme regular
Que 2015 foi marcado por uma verdadeira enxurrada de filmes de espiões não há dúvida alguma, mas uma coisa é certa: ninguém que se preze nesse estilo de pegada deixa de amar o Bond. E esse ano tinha tudo para ser dele e bem provavelmente seria se não tivéssemos sido agraciados com KingsMan.
Focando nesse bruto sedutor, somos envolvidos pelo mais do mesmo. Histórias mirabolantes constituídas de mulheres lindas, um par romântico temporário e um vilão cruel cuja origem de sua ira sempre é algo esdrúxulo e claro, a esperada abertura musical de 007.
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Esse filme vem ao som espetacular de Sam Smith!
Quem acompanha os outros capítulos dessa imensa saga de vários e vários James, sabe o que o espera e é exatamente isso que o público espera.
Com Craig e seu olhar que tira as roupas de qualquer mulher e até deixa alguns homens com inveja, pois desde que ele encabeçou o papel do agente secreto os filmes tomaram um teor sexual mais elavado e a sensualidade e mordiscadas de boca do ator passaram a ser parte do personagem.
A história principal é bem tola e fraca. Tentaram algo que, juntamente com os últimos filmes, desse sentido à série e acaba assim colocando um certo ponto final com um Q de reticências.
Belos carros, trilha sonora respeitável e paisagens de tirar o fôlego compõem Spectre, não fazendo deste o melhor de todos, com certeza vai arrebatar muitos milhões e garantir mais uma sequência. Se Daniel vai fazer o papel, isso é uma dúvida.
Sem nenhuma surpresa e um enredo mais do mesmo, você tem uma boa opção nas telonas. Apenas não aguarde muito dessa nova aventura.
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Uma coisa é fato: Ou se reinventa ou termina por cima. Nada mais é do que algo que já foi visto muitas outras vezes, em outra data, com outros personagens e mesma intensidade de sempre.
Nota 6
Por Dieguito Melo
Revisado por Thalles Amaro
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