Viagem náutica em família: quais os barcos indicados e por que?

 


Escolher o modelo adequado é indispensável para otimizar a experiência

O universo náutico está cada vez mais presente no dia a dia das pessoas, principalmente para as que elegeram as embarcações como forma de lazer, seja para apreciar as praias do litoral pernambucano ou para viajar pelo mar. Antes de se aventurar pelas águas, entretanto, é preciso definir quem vai usar o barco, se será para uso solitário ou em família. Caso seja para uso com os familiares, o ideal é envolvê-los na escolha e compra do barco. Afinal, todos irão usufruir do novo bem.

Segundo José Pinteiro, empresário à frente da Ecomariner, uma dica importante e que muitas vezes não é levada em consideração é a profundidade da embarcação, que deve ser correspondente aos locais onde se deseja navegar. Quem pretende navegar pela costa, por exemplo, pode investir em embarcações de pequeno porte, como as lanchas Cigarette 380 Plus e Ecomariner 210. De propulsão a motor, elas são ideais para transportar pessoas e pequenos objetos por zonas costeiras e de águas calmas, sendo usadas tanto para passeios, como para a prática de pesca e mergulho. Já para quem preza pelo conforto de navegar por longas distâncias, o empresário sugere embarcações maiores, a exemplo da 60 Fly. “Esse tipo de barco é adaptado para longas viagens, já que existe certa autonomia de combustível, além de espaços mais bem equipados e estrutura para navegar até mesmo em mares agitados”, explica.

Existem ainda lanchas de passeio com a proa aberta, para melhor aproveitamento do espaço a bordo, assim como também existem modelos cabinados, com a proa fechada, que oferecem mais conforto, especialmente para passeios longos, onde é possível planejar um ou dois dias de pernoite. Outro detalhe que muitas vezes passa batido na escolha é a avaliação do cockpit, que precisa ser funcional e confortável, pois é onde o velejador passa a maior parte do tempo. Ele deve possuir uma capota na entrada na cabine, lugar para guardar pequenos utensílios e espaço para acomodar os equipamentos de navegação, como radar, GPS e bússola. Um bom cokpit precisa ter ainda uma posição de comando na qual seja possível visualizar os dois bordos e a popa, para uma velejada segura. “Muitas vezes a capa da cabine atrapalha a visão, então o interessante é usar um material transparente”, conclui Pinteiro.

 

*Via assessoria