Um pouco de nostalgia autobiográfica com uma pitada de apreciação. É assim, com esses ingredientes que mais de 20 anos depois Arnaldo Jabor volta a dirigir um longa-metragem. A Suprema Felicidade (2010) é o oitavo filme do diretor, contando também com documentários e curtas-metragens e que procura trazer ao telespectador a vida de uma família carioca de classe média.
Fazendo um resumo da trama, basicamente seria que ela descreve a infância tumultuada e as descobertas na juventude de Paulo na década de 1950. Mostrando os conflitos e relacionamento no casamento dos pais, o dia a dia na escola católica, a forte ligação com o avô materno e a descoberta dos primeiros amores. Entretanto, Jabor não deixa de lado seu olhar político e faz algumas críticas às personagens sem tirar a graça e a beleza do Rio de Janeiro de tempos atrás.