Marília Pêra volta se debruçar sobre a vida de Maria Callas, cantora que revolucionou a história da ópera, 18 anos depois de interpretar a saudosa diva nos palcos. Agora, Pêra dirige Silvia Pfeifer e Cássio Reis em “Callas”, texto inédito de Fernando Duarte que estreou em janeiro deste ano no Rio de Janeiro dentro das comemorações dos 90 anos de nascimento da artista. A montagem chega ao Teatro de Santa Isabel dias 5 e 6 de abril — Recife é a primeira parada da turnê após passagem pelo interior de São Paulo.
Os ingressos custam entre R$ 25 e R$ 80 e já estão à venda na bilheteria do teatro.
Na obra, partilhamos dúvidas e medos da norte-americana descendente de gregos que ainda hoje é considerada a maior cantora lírica de todos os tempos. E que, por amor, esteve disposta a renunciar à sua maravilhosa voz. Callas era “La Divina Callas”, a imperatriz do Bel Canto, e deixou como herança um som imortal. Nada se compara ao poder de sua voz. A diva das divas, única, uma força da natureza. A indomável Callas, geniosa, intempestiva, era regida pelos sentimentos. O espetáculo é a montagem de um documentário vivo com os comoventes relatos de uma artista iluminada pelos deuses e de uma frágil mulher em busca de amor.
Em 16 de setembro de 1977, o mundo perdeu a cantora aos 53 anos, vitima de um ataque cardíaco. Sua história de vida foi tão dramática quanto às personagens que interpretou nas óperas. A maior soprano da história e um dos maiores mitos do século 20, que teve sua vida marcada por glórias e tragédias, completaria 90 anos no dia 2 de dezembro de 2013. Callas foi vitima do estrelato, e sua trajetória mostra como os sonhos se constroem e se desfazem ao longo dos tempos.
*via assessoria