The Voice Brasil ou Ídolos, é uma excelente curtição
É difícil alguém não gostar de sapear na TV e se deparar com um reality show de música. Cantores que você jura já serem grandes astros, de anos de carreira, disputando espaço como amadores. O The Voice Brasil da rede Globo, transmitido nas tardes de domingo, é de passar mal no bom sentido da coisa. No início das audições era surpreendente conhecer nomes desconhecidos de um talento de causar furor. A dinâmica do programa é muito divertida, alguns candidatos que não fomos muito com a cara ou com a voz, eram selecionados pelos técnicos, Claudia Leitte, Lulu Santos, Daniel e Carlinos Brown, e aqueles que tivemos uma sinergia bacana, iam embora. É claro que na maioria das vezes os mentores acertavam em cheio, catavam os melhores, realmente. Agora no momento crucial das batalhas, a angústia não atenua. Dois candidatos maravilhosos concorrendo a apenas uma vaga, sem chance de ser selecionado por outro técnico, soltam as vozes, e no final o telespectador se lasca de sofrer. O Ídolos da rede Record, transmitido nas noites de quartas e quintas-feiras, também mexe com nossas emoções, sendo que num nível mais amador de participantes. São bons cantores, sendo avaliados por um corpo de jurados muito felino, que chega a ser muito engraçado. O Marco Camargo bota terror na galera. É claro que vemos cada “trepeça”, que dá vontade de mandar nascer de novo, é muita zona. Fafa de Belém e Supla fazem a linha mais simpática do juri.
No Brasil, a dinâmica destes programas é muito curtida pelo público. Mas não conhecemos ainda nenhum vencedor de um reality show de música que faça sucesso nas paradas. Até agora todos desapareceram. Tivemos várias edições do FAMA, de 2002 a 2005, na Globo, mas o único que é destaque hoje é o Thiaguinho, ex-ExaltaSamba, que nem chegou a final do programa. Até acontecer um vencedor que cause um furor e consiga se manter na mídia, vamos aproveitando as excelentes edições deste segmento de entretenimento televisivo.