O Recife precisa de um sério tratamento estético nos caminhos que levam aos pontos turísticos da cidade
Muitas pessoas que visitam o Recife, já ouviram falar do Instituto Ricardo Brennand, seja pelo bom gosto de apreciar um rico acervo de arte, por pesquisa na web, ou por pacotes de receptivos de viagens que oferecem como roteiro o instituto. Lá, a impressão é que não se está no Brasil. Se você tirar uma foto e estampa-la como se estivesse na Europa, o blefe passa tranquilamente.
Mas, como é poluído visualmente o caminho até chegar ao castelo. Seja pela avenida Caxangá, ou pela BR-101, ambas desagradam os olhos, mesmo os mais otimistas. O trajeto da Caxangá, que adentra pelo bairro da Várzea até o instituto, está repleto de buracos, asfalto desnivelado, meio fio sujo,
de uma poluição visual da “mulesta”. No caso da BR-101, os canteiros centrais estão com mato nas alturas. Porém, chegando ao castelo, os olhos respiram e ficam agradecidos a Jesus, Maria e José. Esperamos que com o término das obras do corredor para ônibus sobre rodas na avenida Caxangá, seja mais simpático as vistas este trajeto até o instituto.
Mesmo com este infortúnio, é quase uma obrigação cultural de vir ao Recife e conhecer o Instituto Ricardo Brennand, pois no Brasil não tem estrutura igual.
Foi inaugurado em 2002, com a exposição Albert Eckhout volta ao Brasil: 1640-2002, na ilustre presença do príncipe da Dinamarca, Frederil Henrik, e projetou o Recife no cenário das grandes exposições de artes no mundo.