Os momentos eram semelhantes, as noites eram semelhantes, o desejo era exatamente o mesmo: recolocar um gigante em seu devido lugar.
E os encarregados para a árdua, homérica, todavia, obrigatória tarefa? Dois pequeninos, duas apostas, aspirantes até no derradeiro de seus nomes.
Antes Dorival, agora Mazola Jr. É bem verdade que os respectivos “telhados” dos citados professores também se equiparam no que diz respeito ao prateado, porém, ao que parece – e todos nós rubro- negros esperamos – o interior das duas cacholas também convergem ao mesmo raciocínio: a ofensividade.
Tudo bem que o nosso atual técnico marca-de-óleo Mazola não conta com um Durval na defesa, conforme o Jr do passado contara, porém, de raça na cozinha a torcida do leão não pode reclamar, já que os cães de guarda Tobi (entenderam? Tobi, cão?) e Hamilton garantem a rapadura lá trás. Outro ponto no qual a analogia se faz presente entre as duas equipes é a ala da geriatria, quer dizer, o meio campo, que em 2006 era composto pelos experientes Wellington, Fumagalli e Geraldo e que hoje é capitaneado por Marcelinho Paraíba (quase que reunindo a quilometragem e os cabelos brancos dos anteriormente citados).
Em contrapartida, a juventude outrora representada pelo quase esquizofrênico, porém útil, Anderson Aquino (aposta de Dorival) está presente em maior número na atual equipe, através de Naldinho, Danielzinho, Fernandinho, Branquinho e Thiaguinho (quase o Exaltassamba), devidamente bancados por “Mazolinha”. Dicotomias a parte, naquela noite de 18 de abril de 2006 o Golias começava a ser devidamente conduzido, pelas mãos de um até então Davi, ao caminho que lhe é familiar (na estréia, dentro do caldeirão, vencemos o Gama por 3×0).
A estrada rumo ao reencontro com a glória nacional e internacional começava a ser Ah! E quem vos escreve tem propriedade total para tocar no assunto,
pois, assim como naquela noite de 2006, estive, sábado, na Ilha do Retiro.